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Museu da Chapelaria

identificador MIC-002558-P
denominação toucado de feltro e palha com flores e rede preta
descrição chapéu em forma de boina, em feltro bege; sobre o feltro está aplicada uma estrutura em palha entrançada com fio e um cordão de veludo preto; na parte frontal, entre o feltro e a palha, encontram-se flores de tecido aplicadas; na parte posterior, encontram-se dois pregos de chapéu, em que uma das extremidades apresenta uma esfera em feltro; com rede preta na parte posterior, presa no topo da parte posterior; carneira em fita de gorgorão preta, com etiqueta de tecido com inscrições "leonti", "av. republica, 9 r/c" e etiqueta de papel com inscrições "5182" datilografadas; pequeno forro em tecido branco no interior (solto)
peso 0,00
designação comum toucado
outra designação chapéu de senhora
elementos identificativos etiqueta de tecido cosida na carneira, com inscrições "leonti", "av. republica, 9 r/c"
restrições manusear com cuidado
material principal palha sintética, feltro
materiais secundários rede fita de gorgorão, tecido
cor natural, bege
marca leonti
nº de exemplares 1
diâmetro 0,00
largura 31,00
tipo acabado
altura 9,00
comprimento 30,00
unidades centímetro
história da peça chapéu doado por Maria da Conceição Pinto Neto Parra.

a maior parte dos chapéus pertenceram a Maria Luísa Oliveira de Gouveia Pinto Neto Parra, que foi casada com um oficial de carreira e que desempenhou alguns cargos de chefia importantes, quer em Portugal Continental, quer em Angola. Seu nome António Francisco Neto Parra. Em celebrações oficiais, quer como Governador do distrito de Quanza Norte (Angola), quer como Secretário do Governador Geral de Angola, Maria Luísa, que o acompanhava como esposa, usava chapéu e, portanto, muitos deles, teriam sido usados nessas circunstâncias. As datas andarão pelo meio dos anos quarenta, anos cinquenta e até ao início dos anos sessenta.

Outros chapéus deste conjunto doado, cujo estilo será anterior, pertenciam a Lúcia da Conceição Oliveira Gouveia Pinto (avó de Maria da Conceição - doadora - e Margarida Rosa - intermediária do processo de doação), que nasceu em 7 de Dezembro de 1892.

Na altura em que ela era já uma senhora, todas usavam chapéu. Quer Lúcia, quer Maria Luísa não tinham outra profissão que não a de tomar conta da família.

A utilização do chapéu era casual, nas saídas à rua, mesmo durante o dia; posteriormente, apenas usavam os chapéus em festas de casamentos e batizados.
imagem MIC-002558-P (I).JPG
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MIC-002558-P (II).JPG
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